Recentemente, foi divulgado que o National Enquire, um dos jornais sensacionalistas mais lidos nos Estados Unidos, teria enviado reportagens sobre Donald Trump, ainda na época da campanha presidencial, para seu advogado antes da publicação. Na coluna da semana, o professor e jornalista Carlos Eduardo Lins da Silva lembra que essa relação pouco ética entre Trump e alguns veículos de comunicação vem de muito antes da campanha. “Mas depois que ele se tornou presidente, o problema atinge o interesse público da sociedade norte-americana”, destaca.
Por outro lado, o presidente dos Estados Unidos segue nos ataques contra a imprensa “não amiga”. Também há pouco tempo uma das jornalistas da CNN foi proibida de participar de uma coletiva presidencial porque, em um evento anterior, tinha feito perguntas consideradas “inconvenientes” pela assessoria de Trump. “Colegas reagiram com declarações de ultraje e repulsa”, comenta o professor. “Mas a solidariedade em palavras não se concretiza em atos. Já ultrapassou a hora de os jornalistas norte-americanos de manifestarem de forma mais concreta contra os arbítrios cometidos pelo presidente Trump.”
Ouça a coluna na íntegra clicando no player acima.