Brasil ocupa posição privilegiada na pesquisa de doenças tropicais

O Instituto de Medicina Tropical cumpre um papel fundamental ao estudar uma área negligenciada, não estudada nos países da Europa e nos EUA

 14/11/2019 - Publicado há 5 anos     Atualizado: 04/12/2019 às 9:40
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Seguindo com o Especial sobre a contribuição da Medicina USP para a sociedade, o Jornal da USP no Ar apresenta o Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Faculdade de Medicina (FM) da USP. Para isso, o jornal conversou com a diretora do IMT, Ester Sabino, professora do Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da FM.

A diretora do instituto esclarece que o IMT cumpre um papel fundamental ao estudar uma área negligenciada: as doenças tropicais. A professora explica que os países europeus, assim como os Estados Unidos, não são acometidos por grande parte das doenças tropicais. Com isso, não há necessidade desses países – que abrigam os principais centros de pesquisa do mundo – realizarem estudos sobre enfermidades tropicais. Desse modo, o Brasil acaba tomando “uma posição de liderança na pesquisa de doenças tropicais, como a doença de Chagas”, relata Ester.

O Instituto de Medicina Tropical é o único centro de pesquisa com esse foco no Estado de São Paulo, possuindo uma parceira importante com a Secretaria da Saúde de São Paulo. Além disso, há estudos sendo desenvolvidos com diversas unidades da Universidade, como o Instituto de Ciências Biomédicas (ICB), a Faculdade de Saúde Pública (FSP), a Escola de Enfermagem (EE), a Faculdade de Odontologia (FO), a Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia​ (FMVZ), entre outras.

Recentemente, o IMT foi protagonista nos estudos sobre o zika vírus, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Outra pesquisa importante é sobre a febre amarela, na qual foi realizada a patogênese da doença, além da investigação de possíveis drogas para o tratamento. O instituto comemora 60 anos de existência e será realizado um evento no dia 3 de dezembro, das 8h às 17h30, no Teatro da Faculdade de Medicina.

Ouça a entrevista, na íntegra, no player acima.


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