Esquecido nas brumas do passado, o nome de Lélia Gonzalez não deve deixar de ser lembrado como sendo o de uma das mais importantes pesquisadoras negras do Brasil na abordagem de questões étnicas. A ela é dedicada a coluna “Diversidades” desta semana. Segundo o professor Alexino Ferreira, as obras dessa historiadora e filósofa ainda são consideradas referências no estudo de cultura, gênero e etnia. Festas populares no Brasil e Lugar de negro foram dois de seus livros mais marcantes. Ela foi atuante também no campo social, tendo-se destacado por ter sido uma das fundadoras do Movimento Negro Unificado (MNU) e do Instituto de Pesquisa das Culturas Negras.