Um balanço publicado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontou que, no ano passado, 2093 greves foram registradas no Brasil. O maior número de greves desde 1978. Em entrevista à Rádio USP, o professor Ruy Braga Neto, do Departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo, comentou o assunto.
Em 2016, a principal reivindicação dos movimentos grevistas foi o pagamento dos salários em atraso. Para o professor, isso “denota uma deterioração das condições de trabalho e, consequentemente, uma maior presença dessa situação de crise no dia a dia das empresas e dos trabalhadores”.
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