Na contramão das notícias sobre o desmatamento da Amazônia, uma informação surpreende. Pela primeira vez, em cinco anos, o desmatamento na Amazônia diminuiu 21% em um ano, segundo dados de agosto de 2016 a julho de 2017, do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia, o Imazon.
Outra notícia que chama a atenção vem do Ministério do Meio Ambiente e da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de Rondônia, que pediram para um grupo de pesquisadores um estudo sobre o reflorestamento das matas ciliares de propriedades rurais do Estado. Rondônia tem 82.180 hectares de Área de Preservação Ambiental (APP) devastados, espaço 1,25 vezes maior que o município de Ribeirão Preto.
O estudo reúne pesquisadores dos Estados Unidos e do Brasil, incluindo a Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (Fearp) da USP. O pesquisador e pós-graduando da Fearp, Ricardo Vale, que faz parte do grupo, explica que o projeto busca calcular o valor que o proprietário receberia para deixar de utilizar a área a ser reflorestada.
Sobre a diminuição do desmatamento na Amazônia, ele acredita que um dos principais determinantes está relacionado com a baixa lucratividade na pecuária, motivada pela crise econômica e a queda do preço do gado.