Das inúmeras doenças existentes, algumas podem causar incapacidade física, outras certa inaptidão mental e têm aquelas que causam apenas constrangimento social. A Síndrome do Odor de Peixe se encontra nesse último grupo, mas pode causar consequências psicossociais, prejudicando uma maior socialização da pessoa afetada.
A autoestima é o fator mais acometido. Segundo o professor Fernando Kok, da Faculdade de Medicina e Pesquisador do Centro de Pesquisa sobre o Genoma Humano e Células-Tronco do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, “a pessoa deve ganhar apelidos, falam que ela não toma banho, que cheira a peixe”, entre outros insultos. No entanto, o próprio professor comenta que essa doença não está relacionada à ausência de banhos, mas sim a um erro metabólico.
O professor comenta que “não há um especialista em cheiros”, por isso, dermatologistas e gastroenterologistas são procurados quando há uma suspeita e reforça que, apesar de a doença não ter cura, ela tem tratamento.
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