Argentina e Brasil são as duas maiores economias da América do Sul e também são dois dos principais motores para acordos de integração comercial da região, como o Mercosul. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, os dois pilares, juntos, representam dois terços do território, da população e do PIB sul-americano. Em termos bilaterais, a Argentina é o principal destino das exportações de produtos manufaturados brasileiros.

Na política, a parceria também sempre pareceu forte. Nos governos Lula e Dilma, no Brasil, e de Néstor e Cristina Kirchner, na Argentina, os dois países penderam para a esquerda. Já com a chegada de Maurício Macri e Michel Temer à presidência, a guinada foi em direção ao conservadorismo.

Historicamente, no entanto, o desempenho econômico argentino tem sido muito desigual, com o crescimento econômico elevado, muitas vezes artificial, em determinados períodos, se alternando com fases de graves recessões.
Para tratar desses e de outros aspectos desse período difícil na política e economia da Argentina, o Diálogos conversou com os professores Alberto Pfeifer, coordenador do Grupo de Análise da Conjuntura Internacional da USP, e Fernando Botelho, do Departamento de Economia da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP.
Ouça, na íntegra, o programa Diálogos na USP, que vai ao ar, ao vivo, todas as sextas-feiras, a partir das 11h. Esta edição teve apresentação dos jornalistas Marcello Rollemberg e Luiz Roberto Serrano, da Superintendência de Comunicação da USP. Trabalhos técnicos de Benevaldo Ribeiro e produção do Departamento de Jornalismo da Rádio USP.