Em 2016, a exploração espacial movimentou US$ 329 bilhões no mundo, e tal indústria é uma das que mais crescem no mundo inteiro. Contudo, ao contrário da disputa entre EUA e União Soviética pela conquista do espaço durante a Guerra Fria, a nova corrida espacial, batizada de New Space, é protagonizada por startups e grandes empresas privadas. Essa nova fase representa drásticas mudanças no ramo, o qual está nas mãos de grandes caciques da tecnologia e não mais depende dos investimentos de grandes nações.
Para Rodrigo Nemmen, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo, tal fase da exploração espacial tem suas vantagens devido à facilidade de obter e alocar investimentos para a pesquisa científica, mas também alerta que priorizar os lucros e a vontade dos acionistas pode ser um problema. O professor também comenta a queda no volume de investimentos federais na exploração do espaço, principalmente no cenário norte-americano, mas ressalta que tal redução no investimento não é um fenômeno global: “Para a China e Índia, a exploração espacial é uma grande prioridade”, afirma.
Para saber mais sobre os novos rumos da exploração espacial, confira a entrevista completa no player acima.