O incêndio da catedral de Notre-Dame, que abalou o mundo todo, chama a atenção para a relevância do chamado Patrimônio Cultural da Humanidade, um termo cunhado pela Unesco. De acordo com Pedro Dallari, não se trata, pura e simplesmente, de uma mera expressão ou de uma figura linguística: “Ela tem um conteúdo político e jurídico muito importante. A ideia de um Patrimônio da Humanidade é um dos elementos importantes da construção da cidadania no mundo globalizado, que pressupõe a identificação de bens que se constituem em patrimônio de todos os seres humanos”.
Cabe aos respectivos países a tarefa de zelar por seus patrimônios, sejam naturais – como as florestas, por exemplo -, sejam construídos pelas mãos do homem – como a própria catedral de Notre-Dame. Em 1972, a Unesco aprovou um programa que estabelece a possibilidade de constituição de uma lista de bens considerados patrimônios comuns da humanidade. O Brasil tem 21 locais qualificados como patrimônios da humanidade, o que significa que estão sujeitos à preservação. Acompanhe, pelo link acima, a íntegra da coluna Globalização e Cidadania.