
Quando enfrentamos o falecimento de um parente ou de uma pessoa próxima, só temos como opção enterrar ou cremar o corpo. Mas, nos Estados Unidos, moradores de Washington terão, a partir de 2021, a opção de escolher a compostagem humana. O método consiste na conversão dos restos humanos em terra/adubo através de uma aceleração natural. O corpo é colocado em um contêiner com as condições ideais de umidade e oxigenação, para que as bactérias façam seu trabalho mais rápido, em um prazo de até 30 dias. Esse sistema tem menos impacto ambiental se comparado à cremação, que emite gases que têm ação no efeito estufa. Já ao enterrar um corpo pode haver contaminação do solo, se houver um lençol freático próximo.
Ivan Miziara, médico associado de Medicina Legal da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), acha difícil que essa novidade chegue ao Brasil. Entre os fatores que contribuem para essa afirmação estão hábitos culturais e religiosos. “Hoje em dia, o brasileiro ainda prefere, em sua grande maioria, enterrar seus mortos.”
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