Nesta semana, o professor Paulo Roberto Santiago fala sobre desequilíbrio muscular e desempenho esportivo medidos com o dinamômetro isocinético, equipamento para avaliação muscular de jogadores. O professor conta que a pesquisa, publicada no Journals Human Kinetics, demonstra que testes realizados em aparelhos não específicos aos esportes, como cadeira extensora, movimento do leg press ou salto com contra-movimento, não podem ser usados para relacionar ao desempenho esportivo, porque estão fora desse contexto.
O dinamômetro isocinético, utilizado no estudo, mede a força torque dos membros inferiores e superiores, direito e esquerdo, e pode ser usado como parâmetro de controle para treinamento e acompanhamento de possíveis voltas de lesão.
No estudo, os jogadores de futsal da cidade de Orlândia, interior do Estado de São Paulo, passaram por medição da velocidade da bola e do pé, precisão para acertar o alvo e movimento de extensão e flexão dos joelhos. A avaliação demonstrou que eles não apresentavam desequilíbrio nos membros inferiores, direito e esquerdo. Assim, explica, o membro dominante apresentava maior desempenho para o chute e menores velocidades para o membro não dominante. Ouça no link acima a íntegra da coluna do professor Paulo Roberto Pereira Santiago.
Por: Giovanna Grepi