
Segundo o ministro da saúde, Ricardo Barros, o crescimento de sífilis é preocupante. Pelo menos 50% dos casos da doença nas gestantes são diagnosticados nos últimos meses, quando a chance de proteger os bebês não são tão eficazes quanto nos primeiros meses de gravidez. A taxa de bebês com sífilis congênita em 2015 foi de seis e meio a cada mil nascidos vivos, o que significa 13 vezes mais do que é tolerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em resposta a isso, o Ministério da Saúde acaba de lançar uma ação nacional de combate à doença. Antônio de Amorim Filho, obstetra especialista em medicina fetal e médico assistente da Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas (HC), comentará o assunto na Rádio USP.