Paulo Wanderley Teixeira, ex-presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), assumiu a liderança do Comitê Olímpico Brasileiro (COI) após a prisão de Carlos Arthur Nuzman, que dirigia o COI desde 1995.
Teixeira estuda a formulação de um novo estatuto para a organização, visando a uma participação maior dos atletas nas questões deliberativas. Apesar de eles serem os protagonistas dos jogos olímpicos e do espetáculo esportivo, sempre foram colocados em segundo plano em relação aos dirigentes de confederações, lamenta Kátia Rubio, professora da Escola de Educação Física e Esporte da USP (EEFE).
A especialista acredita também que falta uma maior cooperatividade entre os atletas. Quanto ao novo presidente, Kátia Rubio demonstra otimismo com a capacidade administrativa de Teixeira. A professora lembra que ele assumiu a gestão da CBJ de um dirigente marcado por um mandato um pouco pior que o de Nuzman, mesmo assim conseguiu profissionalizar a entidade e fez dela a mais vitoriosa do esporte nacional, com 12 medalhas olímpicas.
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