Recentemente, duas pesquisas sobre o Alzheimer em modelos animais ganharam repercussão internacional. Uma delas, realizada por um grupo de cientistas italianos, relaciona a doença com mudanças comportamentais. A outra, feita por americanos, trata de uma proteína que, inibida, impediria o surgimento da doença.
No entanto, para o dr. Orestes Forlenza, professor associado do Departamento de Psiquiatria da FMUSP, essas descobertas experimentais têm que ser vistas sob cautela. Segundo ele, há uma distância considerável dos achados experimentais até sua utilização clínica. O professor esclarece questões sobre as pesquisas e tratamento do Alzheimer, alertando que as descobertas são peças de quebra-cabeça no conhecimento sobre a doença.
O Jornal da USP, uma parceria do Instituto de Estudos Avançados e Rádio USP, busca aprofundar temas nacionais e internacionais de maior repercussão e é veiculado de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 9h30, com apresentação de Roxane Ré.
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