Na coluna Ciência e Esporte desta semana, o professor Paulo Roberto Santiago aborda a importância da tecnologia para estudos científicos e compara o quanto a ciência evoluiu com esses avanços. Santiago diz que as análises, que no passado eram tidas como algo extremamente complexo, estão cada dia mais presentes nos estudos. “Com isso, os profissionais que trabalham com esporte se veem obrigados a se atualizarem e a entenderem cada dia mais de tecnologia.”
Como exemplo desse avanço, o professor compara dados publicados pela Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF) e obtidos no mundial de Berlim, em 2009, e no mundial de Londres, em 2017. Nos dois eventos, foi analisada a biomecânica nas corridas de 100 metros rasos para homens. “O de 2009 é um relatório de 15 páginas, que mescla o revezamento 4×100 e apresenta variáveis cinemáticas. Já o de 2017 tem 69 páginas e é apenas sobre os 100 metros.”
Santiago ressalta que esse exemplo mostra que o filé mignon das análises no esporte acabou virando o arroz com feijão de hoje. “Afinal, está sendo feita pesquisa em larga escala e deixando o que era antes extraordinário, algo comum.”
Ouça, no link acima, a íntegra da coluna Ciência e Esporte.