Para o professor Gilson Schwartz, 2016 – que conheceu abalos nas áreas política, econômica e tecnológica – não quer acabar. As perspectivas para a economia mundial em 2017 não são nada animadoras, no sentido de que deverá entrar numa rota de longo prazo de baixo crescimento e crescente exclusão. A crise de 2008 ainda é um marco. Por outro lado, as políticas públicas têm procurado visar exclusivamente ao lucro, o que acaba levando a um aumento brutal na concentração de renda, sem que haja qualquer outra outra compensação.
Para o Brasil, que ainda se encontra numa situação bastante frágil, o cenário é igualmente desanimador para este ano que se inicia.