
No dia 3 de dezembro, Valmor Alberto Augusto Tricoli e Júlio Cerca Serrão tomaram posse como novos diretor e vice-diretor, respectivamente, da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE), em cerimônia realizada no Auditório “Prof. José Geraldo Massucato”, na EEFE, no campus de São Paulo.
A cerimônia teve início com a leitura e assinatura dos termos de posse e de compromisso dos novos dirigentes. Em seguida, o novo vice-diretor, Júlio Cerca Serrão, falou sobre sua trajetória acadêmica na Escola e os desafios e projetos da nova gestão, voltados para as áreas de graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão. “Muitos foram os progressos, assim como são muitas as nossas ambições. Olhar para a Escola, sem deixar de olhar para a USP. Os desafios são claros, assim como os caminhos que devemos trilhar para superá-los”, afirmou.
O novo diretor da Escola, Valmor Alberto Augusto Tricoli, lembrou que, assim como a Universidade, a EEFE também comemora, neste ano, seus 80 anos de existência. “Fomos a primeira instituição civil de ensino de educação física no Brasil”, disse.
Tricoli apontou os principais compromissos de sua gestão, entre eles, com a formação ética e crítica dos profissionais formados pela Escola; a revisão dos currículos dos cursos de graduação; internacionalização; maior oferta de cursos de educação continuada; infraestrutura e a produção do conhecimento produzido pela EEFE. “Não podemos pensar apenas na produtividade, esquecendo da criatividade científica e a qualidade. Não basta sermos grandes especialistas em nossas respectivas áreas. Precisamos nos manter ativos e criativos, pensando constantemente em inovações e não somente em produzir mais do mesmo”, considerou.
Em seu pronunciamento, o reitor Marco Antonio Zago falou sobre as críticas sistemáticas que a Universidade vem enfrentando recentemente. O dirigente fez menção ao artigo do professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, José de Souza Martins, publicado no jornal O Estado de S. Paulo, no último dia 30 de novembro. “Cabe a todos os dirigentes, principalmente aos da nova geração, defender a Universidade. Com rigor, com clareza. Não é verdade que há uma crise na Universidade, há um conflito, uma disputa. Cabe-nos reagir a isso”, asseverou o reitor, reiterando a proposta de ampliação do espectro de ações da Comissão de Direitos Humanos da Universidade, a qual havia apresentado quando da cerimônia de entrega do Prêmio USP de Direitos Humanos a Paulo Sérgio Pinheiro, ocorrida no dia anterior.
O reitor também destacou a importância da EEFE e do esporte como ferramentas de integração, de inclusão e de inserção social. “Desconheço um tópico que seja mais unificador, mais inclusivo, do que o esporte. a EEFE trabalha com uma questão central na vida social do país e da Universidade. Tenho insistido com nosso pró-reitor de Graduação [Antonio Carlos Hernandes] que a formação universitária plena não se faz apenas na sala de aula. O esporte é um dos mais melhores instrumentos para facilitar essa vida universitária que vai favorecer a formação do verdadeiro cidadão”, avaliou.
(Foto: Ernani Coimbra)