
Estudo que reuniu pesquisadores de Brasil, Argentina e Estados Unidos descreveu dez novas espécies de águas-vivas do gênero Aurelia, que anteriormente tinha apenas sete espécies reconhecidas formalmente. Uma das novas espécies foi batizada de Aurelia cebimarensis, em homenagem ao Centro de Biologia Marinha (Cebimar) da USP, onde a amostra foi coletada.
Através de análises genéticas de amostras fornecidas por 11 instituições diferentes do Brasil, dos EUA e da Dinamarca, os pesquisadores conseguiram identificar 28 possíveis espécies. Sete delas (A. marginalis, A. solida, A. labiata, A. relicta, A. aurita, A. coerulea e A. limbata) já era reconhecidas pela comunidade científica. Além disso, quatro (Aurelia clausa, Aurelia dubia, Aurelia persea e Aurelia hyalina) já haviam sido descritas e posteriormente invalidadas e agora foram reavaliadas.
Outras dez descritas formalmente e nomeadas pela primeira vez: Aurelia ayla, Aurelia insularia, Aurelia miyakei, Aurelia mianzani, Aurelia rara, Aurelia montyi, Aurelia smithsoniana, Aurelia malayensis, Aurelia columbia e a Aurelia cebimarensis. As sete restantes seguem sem descrição, por enquanto.
Esse estudo recebeu financiamento da Fapesp e do Instituto de Biociências (IB) da USP. Os resultados foram descritos no artigo The importance of molecular characters when morphological variability hinders diagnosability: systematics of the moon jellyfish genus Aurelia (Cnidaria: Scyphozoa), publicado na revista PeerJ.
Com informações da LifeWatch e da Agência Fapesp.