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Fatores como a questão financeira e a língua são os que mais afastam os jovens universitários do intercâmbio. Assim, aproveitando o mês de novembro, quando ocorre a Black Friday, dia em que ocorrem promoções em diversos setores do mercado, a Aiesec-USP está oferecendo, até o dia 23 de novembro, intercâmbios a preços mais baratos para universitários.
A organização com sedes em diversos países é conhecida por propor um método diferente de intercâmbio, em que os alunos têm experiências profissionais ao invés de acadêmicas. A Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP, em São Paulo, possui uma unidade da associação e alunos ou recém-graduados da USP podem participar dos programas de intercâmbio. “Não necessariamente significa que trabalhamos só com alunos da USP, mas é o nosso foco”, explica Matheus Dutra Martins, presidente da Aiesec-USP.
Atualmente, o programa de intercâmbio disponível é o Voluntário Global. “Basicamente as pessoas vão para um país trabalhar como voluntário em alguma ONG.” De acordo com ele, a América Latina é um destino muito comum e os alunos ficam de seis a oito semanas no local determinado.
O objetivo de todos os programas da instituição é gerar uma troca de conhecimento entre os jovens (18 a 30 anos) de todo o mundo, que serão as futuras lideranças globais. Entre as características que se desenvolvem nesse tipo de intercâmbio, Matheus Dutra cita “o autoconhecimento e a comunicação”. A empregabilidade na volta ao Brasil também é muito grande. “Queremos dar a mais pessoas a oportunidade de se internacionalizar.”
O valor depende muito do local. A ONG que recebe o intercambista define quais serviços bancará. “Muitos projetos oferecem transporte e alimentação. E na questão da moradia trabalhamos muito com o conceito de host family (quando uma família recebe o estudante).”
Segundo ele, os principais gastos são a passagem aérea e a taxa do intercâmbio. Como o controle sobre o primeiro não é possível, o desconto nesse caso recai sobre o valor da taxa. O valor médio é de R$1.650.
A seleção tem como principal quesito as preferências da Aiesec do país que recebe o intercambista. Em alguns casos, ainda ocorre uma entrevista. ” É mais para entender se está alinhado com nossos valores”, ressalva.
A fluência em outras línguas, questão fundamental para os programas acadêmicos, aqui não é tão importante. “É possível ir apenas com o inglês ou espanhol básico.” Como exemplo, Dutra conta a própria experiência. “Em 2016, fui para o Egito e tinha um inglês bem básico – sabia coisas bem simples como ‘olá’ e ‘tudo bem?’.”
A ideia para essa promoção surgiu em 2016, no escritório da instituição em Brasília. “Na época, umas 100 pessoas fecharam pacotes com eles.” A iniciativa se espalhou pelo País, estando presente em quase todas as sedes.
Para se inscrever, é preciso entrar no site da Aiesec e preencher o formulário nacional. Nele, tem um espaço para que o estudante escolha o escritório mais próximo. Basta, então, selecionar o da USP.