Na coluna “Conflitos e Diálogos” desta semana, a professora da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP Marília Fiorillo comenta sobre as recentes ameaças nucleares entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un. Na semana passada, Kim Jong-un ameaçou atacar a ilha de Guam, território americano que fica cerca de 2,5 mil km a leste das Filipinas, em resposta ao envio de um porta-aviões e sua frota à península da Coreia do Norte por parte dos Estados Unidos. As farpas trocadas entre os dois líderes causaram preocupação na comunidade internacional, suscitando a seguinte questão: A troca de ameaças nucleares entre os dois países deve ser levada a sério ou é mera retórica?
Marília Fiorillo comenta que a maioria dos analistas considera se tratar “apenas de uma batalha verbal”, na qual a Coreia do Norte tenta, como saldo, ser “reconhecida como potência nuclear”. Mas o melhor da história, segundo a professora, “é o fato de um ditador delirante chamar o líder da maior potência mundial de maluco, algo que, vindo de quem vem, deveria arrepiar mais as ogivas nucleares”. Ouça acima a coluna de Marília Fiorillo.