Atualizado às 20h
Na segunda-feira, 13 de junho, foi divulgado o QS University Rankings: Latin America 2016 sobre o desempenho das universidades da América Latina. Assim como no ano passado, a USP ficou novamente em primeiro lugar. Essa é segunda vez que a Universidade se destaca em rankings regionais. No dia 26 de maio, a Times Higher Education (THE), outra instituição que analisa as performances de universidades, havia apontado a USP como a mais prestigiada da América Latina.
Outras três instituições brasileiras brasileiras aparecem entre as dez primeiras: Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade de Brasília (UnB).
Também aparecem no top 10 latino-americano a Pontificia Universidad Catolica de Chile (3º), Universidad Nacional Autónoma de México (4º), a Universidad de Chile (6º), Instituto Tecnológico e de Estudos Superiores de Monterrey (7º) também no México, Universidad de Los Andes (8º) e Universidad Nacional de Colombia (10º), ambas nesse país.
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Realizado anualmente desde 2011 pela consultoria QS Media Research Company, o ranking avalia 300 universidades latino-americanas com o objetivo de acompanhar os pontos fortes e os progressos das principais instituições da região. Na edição de 2016, 76 universidades brasileiras apareceram no ranking. A consultoria também é responsável pelo QS World Ranking University, que traz a posição das instituições no âmbito mundial. O último divulgado foi no ano passado e a USP está na 143ª colocação.
Além do ranking das universidades da América Latina, também foi disponibilizada a colocação das instituições da Ásia, Mundo Árabe e Europa Emergente & Ásia Central. Esses rankings regionais são feitos para comparar com mais profundidade os resultados mundiais, permitindo que as instituições de ensino superior sejam avaliadas por meio de um número maior de indicadores de desempenho.
Metodologia
Para compor a relação das melhores universidades da América Latina deste ano, a QS University Rankings utilizou oito parâmetros, sendo que cada um deles apresenta um peso para completar 100% da nota. Para o ranking regional de 2016, a novidade foi a inclusão de um novo critério: a parceria internacional entre as universidades para a realização de pesquisa científica.
O parâmetros usados pelo ranking são: reputação acadêmica (30% da nota) – pesquisa com professores sobre as universidades que estão produzindo o melhor trabalho em sua área de especialização acadêmica; reputação do empregador (20%) – entrevistados identificam as instituições em que preferem recrutar; relação do corpo docente / aluno (10%) – relação entre docentes em tempo integral e alunos matriculados; citações por artigo (10%) – utiliza a base de dados Scopus com o número médio de citações por artigo publicado; artigos por docente (5%) – número de artigos publicados por docente na base de dados Scopus; proporção de docentes com doutorado (10%); impacto na Web (5%) – avalia a eficácia das instituições em termos on-line; rede de pesquisa internacional (10%).
Para chegar na primeira colocação, confira a posição que a USP ficou em cada um dos critérios acima: na categoria reputação acadêmica, a USP conquistou a 3ª colocação, ficando atrás da Universidad Nacional Autónoma de México e Universidad de Buenos Aires. Na categoria reputação do empregador, a primeira posição é da Universidad de Buenos Aires, seguida da Pontificia Universidad Católica de Chile e USP.
Na relação do corpo docente/ aluno, a USP ficou na 78ª posição. A categoria citações por artigos deixou a USP na 46ª colocação. Na categoria artigos por docentes, o primeiro lugar é da Unicamp, seguida pela USP. Na categoria proporção de docentes com doutorado, a Unesp e a Universidade Estadual Fluminense conquistaram a primeira e a segunda colocação respectivamente, enquanto a USP ficou na 3ª. A categoria impacto na web traz a Universidad Nacional Autónoma de México em primeiro e a USP em 2º. A categoria rede de pesquisa internacional deixou a USP na 1ª posição.
Com informações da QS University Rankings