Os países que melhor cuidam dos seus recursos naturais investem em energias renováveis e garantem qualidade de vida à população. Em ranking bienal divulgado em 2016, em Davos (Suíça), foi lançado o Environmental Performance Index (EPI), elaborado por uma equipe de especialistas das universidades americanas de Yale e Columbia. A mais recente edição do levantamento classificou 180 países com base em 20 indicadores distribuídos por nove categorias: critérios de saúde ambiental; poluição do ar; recursos hídricos; biodiversidade e habitat; recursos naturais; florestas; energia e clima, entre outros. Cada categoria possui pesos diferentes.
A Finlândia lidera o ranking, com 90.68 pontos. O Brasil apresentou uma melhora considerável em relação à edição 2014, saindo da posição 77 para a 46. O país somou 78.90 pontos de 100 possíveis.

Na análise por categoria, o Brasil apresentou melhor desempenho no quesito qualidade do ar, mas se saiu mal na preservação de recursos florestais, levando apenas 37 dos 100 pontos, o que coloca o País em octogésimo terceiro lugar entre os que melhor cuidam de suas florestas.
Em segundo lugar, no ranking dos países com crescimento sustentável, está a Islândia, seguida de Suécia, Dinamarca e Eslovênia; em sexto, aparece a Espanha, seguida de Portugal, Estônia, Malta e finalizando com a décima posição, ocupada pela França.
O Brasil fechou 2016 com um cenário melhor. Indicadores sugerem que passos importantes foram dados para construir as condições necessárias para que o País volte a crescer. Parte desse movimento de melhora pode ser observado no Índice de Atividade Econômica do Banco Central, que tenta projetar o crescimento do País antes da divulgação oficial do resultado. Entre outubro e novembro de 2016, houve um avanço de 0,20%. Esse indicador também mostra um ligeiro avanço, de 0,02%, no trimestre encerrado em novembro.

Inflação, dólar, risco Brasil, juros, bolsa, comércio, todos esses fatores mostram que a economia está cada vez mais saudável e sustentável.
Para falar sobre Economia Sustentável, o Diálogos na USP recebeu os professores Ricardo Abramovay, economista e titular do Departamento de Economia da FEA/USP, e o professor Eduardo de Lima Caldas, economista e professor de Gestão de Políticas Públicas da Universidade de São Paulo.
Esta edição do Diálogos na USP teve apresentação de Marcello Rollemberg, produção de Sandra Capomaccio e trabalhos técnicos de Marcio Ortiz.