Considerando a área de Ciências Agrárias, a USP consta atualmente em quinto lugar no ranking da U.S. News. & Global Report e sexto lugar no NTU ranking. Sendo responsável por grande parte desse êxito, a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP visa ampliar sua visibilidade diante de seus parceiros internacionais.
Assim, no período de 25 de julho a 6 de agosto, a Esalq realiza um curso inovador no qual trabalha tópicos de agricultura tropical de base biológica com estudantes de graduação e pós-graduação da Esalq e de outras 8 instituições estrangeiras, incluindo escolas dos EUA, Japão, Holanda, Itália, França e Turquia.
Denominado Programa Especial em Tropical Bio-based Production Systems, o curso foi aberto na última segunda-feira, 25 de julho. Na ocasião, o diretor da Esalq, professor Luiz Gustavo Nussio falou da oportunidade da escola oferecer um curso multidisciplinar de agricultura tropical aos seus parceiros internacionais. “Essa atividade ocorre com a colaboração de todos os nossos departamentos, mostrando assim uma tela das nossas competências. Nossa expectativa é de que ao regressarem aos seus países de origem esses estudantes possam se apresentar como a melhor fonte de divulgação das nossas potencialidades. A vinda desses alunos estabelece uma reciprocidade muito esperada”.
Para o coordenador do evento, professor Thiago Romanelli, o curso apresenta uma visão holística dos sistemas de produção tropicais. “Estão contemplados tópicos de Ciências Naturais, Administração, Economia, Ciências Sociais e Ciências Agrárias, dentro de um programa de palestras, elaboração de trabalho e visitas técnicas”, explica.
Marvin Jensen, estudante holandês da Wageningen University and Research, falou da sua expectativa. “Espero aprender outros pontos de vistas acerca das bases da agricultura e conhecer mais profundamente a agricultura tropical”.
São parceiras dessa iniciativa as instituições Fesia (França), Tokyo University of Agriculture (Japão), University of Atatürk (Turquia), University os Nebraska-Lincoln (EUA), Universitá di Pisa (Itália), Wageningen University and Research (Holanda) e Universidade Federal de Alagoas.
Caio Albuquerque / Divisão de Comunicação da Esalq