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Estudar as formas de convivência entre grupos sociais, políticos, religiosos e culturais em sociedades desiguais, na América Latina e no Caribe, promovendo pesquisas comparativas sobre as interdependências regionais. Esse é o objetivo do Instituto Merian América Latina concebido como um fórum dinâmico da produção e disseminação do conhecimento e caracterizado pela cooperação horizontal e simétrica entre pesquisadores de diferentes disciplinas e países, abrigando pós-doutores e pesquisadores seniores.
No dia 3 de abril, foi realizada uma cerimônia no Salão de Atos, no prédio da Reitoria, para oficializar a instalação do instituo na Universidade. Ele será instalado no prédio do Centro de Difusão Internacional (CDI), no campus da USP em São Paulo, e conta com financiamento do Ministério de Educação e Pesquisa da Alemanha.
Trata-se de um consórcio formado pela USP e mais seis instituições: três universidades alemãs — Freie Universität Berlin, Universität zu Köln e Ibero-Amerikanisches Institut — o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), a Universidad Nacional de La Plata e El Colegio de México.
Na USP, o centro será instalado, a partir deste mês, em cooperação com o Cebrap, enquanto os parceiros no México e na Argentina participarão das atividades planejadas, contribuindo para sua divulgação na América Latina e no Caribe, especialmente nos países de língua espanhola.
Cooperação de longa duração
A abertura da cerimônia contou com o pronunciamento da presidente do Cebrap e professora do Departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, Angela Alonso. A professora ressaltou que o instituto terá como propósito o estudo sobre a complexa realidade cultural e social da América Latina. “Não se trata de um olhar europeu sobre nossa sociedade. Nosso objetivo é pesquisar as interdependências e possibilitar novos conhecimentos para uma cooperação de longa duração”, afirmou.

O cônsul-geral da Alemanha em São Paulo, Axel Zeidler, falou sobre a importância da criação do instituto, que se soma a outros centros alemães de pesquisa localizados em São Paulo, dentre eles o Centro Alemão de Ciência e Inovação em São Paulo (DWIH).
Para o reitor da USP, Marco Antonio Zago, o novo instituto cumpre uma das principais missões da Universidade, que é a criação de novo conhecimento. “O novo instituto conecta a USP a importantes e tradicionais centros de pesquisas na área de humanidades, o que é um motivo de comemoração”, afirmou.
Também participaram da cerimônia o cônsul-geral adjunto do México em São Paulo, Luis Gerardo Hernández Madrigal; a vice-reitora da Freie Universität Berlin, Brigitta Schütt; o professor de Sociologia e diretor-adjunto do Instituto de Estudos Latino-Americanos da mesma instituição, Sergio Costa; a representante da Universität zu Köln, Barbara Potthast; a diretora da FFLCH, Maria Arminda do Nascimento Arruda; o presidente da Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional (Aucani), Raul Machado Neto, entre outras autoridades e representantes da USP e das instituições parceiras.
Da Assessoria de Imprensa da USP