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A pobreza menstrual é caracterizada pela falta de acesso a recursos, infraestrutura e até conhecimento, por parte das pessoas que menstruam, dos cuidados que envolvem a própria menstruação, de acordo com o relatório Pobreza Menstrual no Brasil: desigualdade e violação de direitos, publicado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
Estima-se que 23% das adolescentes brasileiras não têm condições de adquirir absorventes higiênicos enquanto estão menstruadas. Pedaços de papel higiênico, retalhos de pano, folhas de jornal e até miolos de pão são alguns exemplos de itens inadequados e inseguros utilizados durante o ciclo menstrual de pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
Para ajudar na luta pela liberdade e segurança das pessoas que menstruam, a Poli Social, entidade de alunos da Escola Politécnica (Poli) da USP, está promovendo uma rifa de arrecadação de absorventes. A iniciativa conta com a parceria do Projeto Absorver e as doações serão feitas para a Casa Laudelina, centro de acolhimento para mulheres vítimas de violência.
Para contribuir com a campanha, basta fazer a doação por meio deste link. Cada R$ 10 doados equivalem a um número da rifa. Os prêmios são uma assinatura de seis meses na Alura, plataforma de cursos on-line em formação tecnológica, e uma maleta de produtos da Quem disse Berenice?, marca de maquiagens, perfumes e cosméticos.
A Poli Social é uma associação sem fins lucrativos que oferece serviços gratuitos voltados ao Terceiro Setor. Mais informações sobre a entidade podem ser encontradas no Facebook (Poli Social), Instagram (@grupopolisocial) ou no site: www.grupopolisocial.com
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