
O curso de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica da USP oferece aos estudantes base que pode contribuir para solucionar questões da sociedade; um exemplo de como os investimentos na Universidade podem contribuir com soluções de inovações no País.
”Engenharia é processo global”, diz ao Jornal da USP no Ar 1ª Edição o professor Francisco Nigro, do Departamento de Engenharia Mecânica da Poli. “Tenho que estar de olhos abertos para o que está acontecendo no mundo.” Para ele, a boa formação desses profissionais, que vão dar retorno para a Universidade, é fundamental. “Esse retorno é amplo: econômico, social e ambiental. Tem que fazer essas três coisas ao mesmo tempo.”
Tudo aquilo que está em movimento — corpos, objetos, ferramentas, infraestrutura — diz respeito à Engenharia Mecânica, que envolve aspectos fundamentais de química, gestão de materiais e fabricação. “Na Poli, fazemos questão de que os conceitos sejam muito bem compreendidos, porque o engenheiro não pode errar em nada conceitual e grave.” O maior desafio, segundo o professor, é incorporar esses aprendizados de modo inovador no mercado de trabalho, buscando soluções e interagindo com a sociedade.
“O engenheiro vai contribuir bastante para o País, se ele conseguir atuar naquelas áreas em que somos mais competitivos”, diz, citando o agronegócio e as capacidades de investimento em sistemas de saúde e energia renovável, áreas envolvidas no sistema global. Ele comenta também da “fuga de talentos”, que acontece na própria Poli, de profissionais capacitados que acabam indo para fora e não retornando com inovações para o País.
“O Brasil é muito fraco na infraestrutura. Temos competência no setor agrícola, falta máquina, a exploração dos recursos naturais preservando o meio ambiente, isso tudo tem que fazer parte desse contexto. Um contexto amplo.” Para ele, um engenheiro bem formado tem a capacidade de trazer as inovações e soluções de dentro e fora do País para aperfeiçoar esse contexto.
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