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Na próxima semana, acontece a sexta edição do SciBiz Conference Science Meets Business, com o tema IA, IoT e BlockChain: Transformação Digital e o Futuro do Trabalho. O SciBiz é o maior evento de ciências e negócios da América Latina organizado pela Universidade de São Paulo. O objetivo é reunir executivos, startups, cientistas, investidores, docentes, estudantes e governos para compartilhar conhecimento, criar soluções e gerar oportunidades de​ negócios para os desafios da sociedade e do mercado​.

“O nosso evento é para gerar negócios, gerar parcerias, fazer com que esse público, que é tão distinto, o público de cientistas e pesquisadores e acadêmicos, tenha a oportunidade de interagir com empreendedores, com investidores, com corporações que estão com seus modelos de open innovation em busca de parceiro”, diz Moacir de Miranda, professor da Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária (FEA) da USP.

Debates 

Com diversos painéis, o evento vai tratar de assuntos importantes para múltiplas áreas, como explica Miranda: “Hoje, a inteligência artificial é vista como uma grande oportunidade de aumento de eficiência, da oferta de melhores produtos e serviços para sociedade, mas também tem sido vista como uma ameaça pela humanidade. Esse é um tema que nós vamos discutir profundamente”.

A parceria com o BlockChain Festival, que resultou na criação de uma edição do evento na cidade de São Paulo, vai tratar ainda sobre o ecossistema do blockchain, criptomoedas e finanças digitais. Porém, Miranda reitera que o encontro não se destinará apenas à discussão do blockchain, IA ou IoT. Além da tecnologia, serão apresentados temas das ciências da saúde: “Nós vamos ter vários painéis sobre a área de ciências da saúde. Por exemplo, vamos ter um evento para neurodivergentes, com avanços científicos que estão surgindo aí, startups focadas no atendimento desse público”, comenta o professor. 

Importância 

A importância, segundo Miranda, é a presença constante desses tópicos na vida cotidiana: “Hoje, ninguém vive mais sem essas tecnologias. Já está na ponta do dedo, está no banco que você usa, está na revista que você lê, nas ofertas que os marketplaces te oferecem, então é esse tema que nos parece central. A nossa visão é que a tecnologia é imparável, ela evolui, mas nós temos que ter cuidados na questão da regulação, na questão do comportamento do consumidor, para que essa tecnologia seja benéfica e que seja apropriada em benefício da sociedade”.