Santarém proíbe o uso, a venda e o consumo do cigarro eletrônico

O governador do Pará apenas reforçou uma proibição que vigora no País desde 2009, mas, segundo Lotufo, este é um país estranho, onde é preciso proibir o que já é proibido

 09/09/2024 - Publicado há 6 meses

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O pediatra João Paulo Lotufo, dando continuidade ao seu programa de prevenção de drogas, esteve em Santarém, no Pará, na semana passada, onde constatou que o governador daquele Estado implantou uma legislação proibindo o uso, a venda e o consumo do cigarro eletrônico, que, por sinal, já está proibido no País desde 2009, embora a Anvisa tivesse de colocar novamente isso em pauta por pressão da indústria. O produto, porém, continua proibido. “A lei instituída no Pará proíbe o que já é proibido, este é um país estranho, né, você precisa proibir o que já é proibido, mas ficou muito claro que eles avançaram na legislação, proibindo o cigarro eletrônico e o uso do cigarro eletrônico. Isso é muito importante para a população perceber o malefício que ele faz”, afirma o colunista.

Ele diz ainda que viveu em Santarém uma experiência muito significativa, durante a qual pôde visitar as populações ribeirinhas e constatar sua preocupação com a preservação do meio ambiente, assim como o fato de possuírem um bom conhecimento sobre os malefícios causados pelo uso de drogas. No momento, Lotufo faz planos de ir para o Rio Grande do Sul, “porque todo o projeto que nós fizemos lá na cidade de Lajeado e os 12 mil livros que mandamos para lá foram perdidos com a inundação e graças à colaboração da ONG de lá, da ONG Doutor Bartô, e à colaboração de colegas que gentilmente cederam uma quantia bastante importante em dinheiro para o projeto, para que a gente possa reimprimir todo o material perdido e todo o material que a gente distribui no Hospital Universitário e distribui nas escolas públicas”.


Dr. Bartô e os Doutores da Saúde
A coluna Dr. Bartô e os Doutores da Saúde, com o professor João Paulo Lotufo, vai ao ar quinzenalmente, segunda-feira às 9h, na Rádio USP (São Paulo 93,7 ; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.

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