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Na coluna de hoje (25), o professor de Educação Física e pesquisador de Ciência de Dados Aplicada ao Esporte, Bruno Bedo, comenta sobre a precisão do VO2 máximo. “Essa é uma métrica que representa a máxima quantidade de oxigênio que o corpo pode utilizar durante um exercício intenso. Esse indicador é considerado o marcador definitivo da aptidão cardiorrespiratória e oferece insights sobre a capacidade de um indivíduo realizar atividades físicas prolongadas.”

Nos tempos modernos, a tecnologia vestível tem possibilitado a monitoração de métricas cruciais, como o VO2 máximo, tornando-o acessível a um público mais amplo. Bedo explica que, em uma revisão recentemente publicada na Sport Medicina por pesquisadores de mais de seis países, abordou-se a confiabilidade das estimativas de VO2 máximo fornecidas por dispositivos vestíveis. Das 1.224 pesquisas inicialmente analisadas, apenas 14 atenderam aos critérios de inclusão e foram consideradas na revisão sistemática e metanálise. Dessas, oito estudos focaram na validade de uma metodologia baseada em exercícios e oito em uma metodologia baseada no estado de repouso. No total, esses estudos abrangiam 403 participantes. No que diz respeito à qualidade, a avaliação do risco de viés revelou que três dos 14 estudos apresentavam “algumas preocupações”, enquanto 11 tinham um risco de viés “alto”. Isso ressalta a necessidade de se levar em consideração a qualidade da pesquisa ao interpretar os resultados.

O professor Bruno Bedo ressalta que existe uma necessidade premente de padrões de validação mais claros e consistentes para garantir que os relógios esportivos estimem o VO2 máximo de maneira precisa e confiável.

Referência: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35072942/

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