Surdez e perda auditiva no “Saúde sem Complicações”

O professor Miguel Ângelo Hyppolito explica como é o sistema auditivo

 29/08/2017 - Publicado há 7 anos     Atualizado: 16/02/2018 às 14:41
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O sistema auditivo é formado pela orelha externa, média e interna. Para falar sobre surdez e perda auditiva, o Saúde sem Complicações desta semana entrevista o professor Miguel Ângelo Hyppolito do Departamento de Oftalmologia, Otorrinolaringologia, Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2015, 360 milhões de pessoas tinham algum tipo de perda auditiva, o que representa cerca de 5% da população mundial.

Hyppolito afirma que a surdez causa perdas severas e profundas que atrapalham a vida do paciente, como, por exemplo, não conseguir compreender o som da voz humana. Diversos fatores podem levar a surdez, segundo o professor. Ele cita o ruído do ambiente ocupacional, o trauma acústico e, ainda,  medicamentos como os antiinflamatórios.

As perdas genéticas também são fatores importantes, diz Hyppolito. “São aquelas pessoas que nascem com problemas de audição relacionadas a problemas em outros órgãos, ou as não sindrômicas, aquelas que não têm relação com outras partes do corpo.  Esse grupo tem porcentagem grande. Atualmente, são mais de 200 genes relacionados”, afirma.  

A perda auditiva não tem tratamento quando há lesão das células da orelha interna. “Não tem como recuperar essas células”, conta. Mas ele explica que existem formas de reabilitar para outras perdas e graus, com o uso do aparelho auditivo.

São três tipos de perda auditiva, a condutiva, que é a alteração na orelha externa ou média, e a neurossensorial acontece na orelha interna. Ele ainda explica que no caso da neural, depois que o som saiu da orelha humana, representa uma perda nas vias auditivas centrais que estão relacionadas por exemplo, com o cérebro.

Por: Giovanna Grepi


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