O câncer de pele é o tumor com maior incidência na população global, principalmente nos indivíduos caucasianos, ou seja, com pele mais clara. O câncer de pele está dividido em dois grupos: não melanoma, que é o grupo de maior incidência, e o melanoma, que tem diferenças de dados entre os países .“No Brasil, no caso do câncer de pele melanoma, ficamos em nível baixo e intermediário comparado à Europa e aos Estados Unidos”, afirma a professora Cacilda da Silva Souza, do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, a convidada desta semana do programa Saúde com Ciência e Jazz.
Segundo dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer), o não melanoma é o mais frequente e de menor mortalidade, porém, se não tratado adequadamente pode deixar mutilações bastante expressivas. Já o melanoma representa apenas 3% das neoplasias malignas do órgão, é o tipo mais grave, devido à sua alta possibilidade de provocar metástase.
As principais causas do câncer de pele, de acordo com a professora, são a radiação ultravioleta e a exposição ao longo da vida. O indivíduo deve-se atentar aos sinais como lesões recorrentes, feridas que não cicatrizam, e pintas que começam a apresentar crescimento.
Ao identificar esses sintomas, é recomendado que o indivíduo procure um profissional de saúde para que seja feito um diagnóstico precoce que, segundo Cacilda, é relativamente simples e apresenta “alta chance de sucesso e de cura”.
O programa Saúde com Ciência e Jazz é produzido por Maju Petroni, com apresentação e coordenação do professor Pérsio Roxo Júnior e trabalhos técnicos de Mariovaldo Avelino e Luiz Fontana. Coordenação de Rosemeire Talamone. No ar todas às quartas, das 13h30 às 14 horas. Você pode sintonizar a Rádio USP em Ribeirão Preto FM 107.9, pela internet em www.jornal.usp.br/home-ribeiraopreto ou pelo aplicativo no celular para Android e iOS.
Ouça no link acima a íntegra do programa Saúde com Ciência e Jazz.