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Dados da Fundação Estadual de Análise de Dados (Seade), em conjunto com o Sistema Integrado de Comércio Exterior (Comex), mostram que em 2023 as empresas do Estado de São Paulo exportaram o equivalente a US$ 75,5 bilhões, mais de um quinto de todas as exportações do Brasil.

As exportações paulistas tiveram como destino 232 países, sendo que US$ 17,1 bilhões vieram de países participantes do Tratado Norte-Americano de Livre-Comércio (Nafta), US$ 6,4 bilhões da União Europeia e US$ 2,2 bilhões vieram de países do Mercosul.

Importação e exportação

As exportações cresceram pelo terceiro ano seguido, depois de um resultado historicamente negativo em 2020, pelo impacto econômico da pandemia de covid-19. Na ocasião, o valor das exportações do Estado atingiu o número mais baixo da série desde 2012. Na comparação com dez anos atrás, desde 2013 as exportações subiram um total de 21%.

Já as importações caíram em 2023, chegando a US$ 71,5 bilhões, o que corresponde a 29,8% das importações do Brasil. O bloco econômico da União Europeia comercializou para o Estado paulista o valor de US$ 10 bilhões; os países do Tratado Norte-americano de Livre-comércio (Nafta), US$ 15,5 bilhões, e o Mercosul, US$ 711,5 milhões. Na comparação com 2022, as importações caíram 12%.

Regiões de mais impacto

A Região Metropolitana de São Paulo liderou o ranking de exportações, com 21,7% de participação no volume total, seguida da região de Campinas, com 18,3%, São José dos Campos, com 14,7% e Santos, com 11,7%.

Os produtos que mais trouxeram moeda forte para o Estado foram açúcar e produtos de confeitaria (US$ 10,1 bilhões), combustíveis e óleos minerais (US$ 9,1 bilhões) e partes de reatores nucleares, caldeiras e máquinas (US$ 8 bilhões)

As regiões que mais importam foram a Região Metropolitana de São Paulo (US$ 26,1 bilhões), seguida de Campinas (US$ 24,9 bilhões), região de São José dos Campos (US$ 8,7 bilhões) e a região de Sorocaba (US$ 4,9 bilhões). 

*Estagiário sob supervisão de Marcia Avanza e Cinderela Caldeira