Há dez anos, Jenniffer Doudna e Emmanuelle Charpentier publicaram uma pesquisa que se tornaria uma das invenções mais importantes da biologia moderna. Intitulado A programmable dual-RNA-guided DNA endonuclease in adaptive bacterial immunity, o artigo trazia os resultados das experiências das duas pesquisadoras com suas bactérias, que abriu caminho para a possibilidade de editar genes pela técnica de CRISPR.
Na coluna de hoje, a professora Mayana Zatz, coordenadora do Centro de Estudos sobre o Genoma Humano e Células-Tronco (CEGH-CEL) da USP, faz um breve relato de como funciona essa abordagem e do potencial dessa tecnologia na agricultura e em modelos animais.
“Já existem empresas trabalhando em plantações de soja, que requerem menos água ou fertilizantes, e uma mexicana está gerando bananas resistentes à seca”, conta a geneticista.
Para saber mais, a revista The New York Times escreveu um longo artigo a respeito, que chamou CRISPR, dez anos: aprendendo a reescrever o código da vida. A publicação fala da história, do potencial dessa tecnologia, além de discutir importantes questões éticas.
Decodificando o DNA
A coluna Decodificando o DNA, com a professora Mayana Zatz, vai ao ar quinzenalmente, quarta-feira às 9h, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.
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