Recentemente, a revista americana Undark publicou uma reportagem com relatos de mães de bebês que participaram de pesquisas científicas sobre o zika vírus e não tiveram retorno algum dos cientistas. Uma delas é categórica ao afirmar que as crianças foram tratadas como cobaias humanas.
A autora da reportagem, jornalista Mariana Lenharo, entrevistou, inclusive, a mãe de uma criança atendida no Centro de Estudos sobre o Genoma Humano e Células-Tronco (CEGH-CEL). Segundo ela, apesar de não conseguir explicar quais foram os resultados do estudo e de não ter recebido qualquer documento que o descreva, a experiência, no geral, foi positiva. De acordo com o que escreveu Mariana na reportagem, “ela continua tendo uma conexão com os pesquisadores, e eles a ajudaram a encontrar um neurologista, um dos melhores do Estado de São Paulo”.
Em 2016, o Brasil passou por um surto de microcefalia associado ao zika vírus. Com isso, algumas grávidas infectadas tiveram filhos nessa condição, em que a cabeça do bebê é menor do que o esperado quando comparado com bebês de mesmo sexo e idade.
Na edição de hoje (21) de Decodificando o DNA, Mayana Zatz, diretora do CEGH-CEL, explica como funcionam as pesquisas científicas e quais resultados foram obtidos no CEGH-CEL.
Decodificando o DNA
A coluna Decodificando o DNA, com a professora Mayana Zatz, vai ao ar quinzenalmente, quarta-feira às 9h, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.
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