Em sua primeira coluna do ano, a professora Marisa Midoria tratou de uma editora que completa um século de fundação em 2025. “Eu queria começar o nosso ano com uma efeméride: o centenário da Companhia Editora Nacional, inaugurada por Monteiro Lobato e Octalles Marcondes Ferreira, na cidade de São Paulo, em novembro de 1925”, inicia ela. “Recapitulando a história em um minuto: Lobato comprou em 1918 a Revista do Brasil; expandiu os negócios editoriais, fixou uma editora com seu nome, depois, investiu em uma gráfica, a famosa gráfica da rua dos Gusmões, estabeleceu um novo padrão para os livros escolares e livros de leitura e abriu falência em 1925. A Companhia-Gráfico Monteiro Lobato estava extinta e abria espaço para a longeva Companhia Editora Nacional”, contextualiza a professora.
Segundo a colunista, “a Companhia Editora Nacional se torna a maior no ramo de livros didáticos e de leituras do Brasil”. “De par com as reformas do Ministério Capanema, na era Vargas, a coleção Biblioteca Pedagógica Brasileira agrega grandes intelectuais do momento, dentre os quais, Fernando Azevedo”, relembra a colunista. “Mas o que eu queria lembrar mesmo é da Coleção Terramarear. Esta coleção, juntamente com outras coleções de romances de aventura, formou toda uma geração de leitores que souberam unir a imaginação e a inteligência. O repertório: Tarzan, O Corsário Vermelho, A Ilha do Tesouro…’Livros cuidadosamente escolhidos entre as obras clássicas da literatura mundial’, como dizia o folheto publicitário”, conclui Marisa Midori, prometendo voltar ao tema em sua próxima coluna.
Bibliomania
A coluna Bibliomania, com a professora Marisa Midori, vai ao ar quinzenalmente, sexta-feira às 9h00, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9 ) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.
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