“A guerra tecnológica ganha cada vez mais importância nesse momento em que a presidência de Joe Biden enfrenta um grande teste nas urnas. Antes das eleições, recrudesceu o discurso e a prática contra as tecnologias chinesas. O governo americano, além de subsidiar e financiar o desenvolvimento tecnológico para reduzir a dependência com relação à importação de componentes eletrônicos da China, lançou também uma política bem mais agressiva e rigorosa de contenção de qualquer negócio com a China.”
“Isso ocorre não apenas para estimular a indústria e a tecnologia do país, mas também para impedir que o comércio internacional e mesmo suprimentos ou contratos de transferência de tecnologia possam acontecer para a China, envolvendo as empresas americanas.”
Ainda segundo Gilson Schwartz, não é só o governo americano que está na ofensiva, também o governo inglês baixou uma norma porque descobriu, ou pelo menos veio à tona agora, a informação de que pilotos da Royal Air Force (Força Aérea britânica) estavam dando consultoria para os chineses de como usar a tecnologia ocidental, inclusive para transformar essa perspectiva de um estudo que foi publicado pelo Instituto de Economia da Unicamp na economia em sociedade “made in china 20/25 em meio à hiperglobalização”, falando da importância dos ativos intangíveis de uma estratégia explícita da China para avançar sobre setores que são predominantemente tecnologias de informação e comunicação, criando uma especialização chinesa.