A doação de órgãos e sua importância para salvar vidas

Muitas pessoas em estado crítico de saúde podem ser ajudadas por alguém que se torna um doador de órgãos, enfatiza Eduardo Rocha

 Publicado: 05/06/2024
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Nesta edição de sua coluna, Eduardo Rocha fala sobre transplante de órgãos, como o de medula óssea ou de córnea, e a importância da doação. Ele estabelece as diferenças existentes entre o transplante de medula e o de órgãos como fígado, coração e a própria córnea. “As doenças que levam uma pessoa a precisar de cada órgão são diferentes e assim também um doador ou uma doadora podem ajudar várias pessoas com seus diferentes órgãos saudáveis. O que a população precisa estar consciente é que, querendo ajudar, alguns tipos de doações de órgãos podem ser feitos em vida e outros podem ser feitos através da manifestação em vida para pessoas da família, que se encarregam de avisar as equipes médicas dessa intenção de doar, em caso de falecimento. Muitas pessoas em estado crítico de saúde podem ser ajudadas por uma pessoa que, em vida, se torna uma doadora de sangue, medula ou de seus órgãos depois que morrer.” 

 O colunista observa que um transplante pode se mostrar incompatível com o receptor em algum momento, “como na doença onde o enxerto pode dar problemas na pele, órgãos internos e até nos olhos, no caso de transplante de medula, precisando de tratamento de apoio, ou em diferentes tecidos ou órgãos a falha de integração do transplante pode precisar de uma nova intervenção, como nos casos de incompatibilidade. Mas o mais angustiante para pacientes é ficar na fila e, para as equipes de transplante, também essa espera por um órgão e tecido que demora se torna uma agonia”. 


Fique de Olho
A coluna Fique de Olho, com o professor Eduardo Rocha, vai ao ar quinzenalmente, quarta-feira às 8h30, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.

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