
Nesta edição do podcast Saúde sem Complicações, o professor Ricardo de Carvalho Cavalli, do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, fala sobre pré-eclâmpsia. Especialista em ginecologia e obstetrícia e medicina fetal pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), Cavalli explica fica caracterizada a pré-eclâmpsia quando há o aumento da pressão arterial durante a gravidez; geralmente, após mais de 20 semanas de gestação.
O professor alerta para o fato de ser essa uma questão de grande importância para as mulheres grávidas e também para as que pretendem engravidar. E, adianta os sintomas mais comuns: inchaço da face e das pernas, dores de cabeças intensas e visão embaçada. Esse quadro, de hipertensão na gravidez, pode comprometer a saúde da mãe, do bebê, o andamento do parto e, em casos mais graves, levar à morte tanto a gestante quanto o feto.
Cavalli esclarece também que a classificação da pré-eclâmpsia em leve ou grave não deve mais ser usada. “Mesmo diagnosticada como leve em um primeiro momento, pode evoluir de forma abrupta para um quadro grave; portanto, toda forma da doença requer atenção”.
Qualquer gestante está sujeita à pré-eclâmpsia, mas estão em maior risco aquelas que eram hipertensas antes da gravidez, que estão em sua primeira gravidez com idade avançada ou muito jovens, que são obesas e com histórico de pré-eclâmpsia em parentes de primeiro grau. Essas, “necessitam de atenção especial durante a gestação”, garante o professor.
Ouça acima o podcast na íntegra com a repórter Mel Vieira.