No Momento Odontologia desta semana, a professora Alexandra Mussolino de Queiroz, do Departamento de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (Forp) da USP, fala sobre saúde bucal de crianças especiais.
A professora explica que, para o atendimento odontológico, são considerados pacientes especiais as pessoas com deficiências físicas, mentais e sensoriais, além daqueles com síndromes genéticas como de Down e de Edward e, ainda, pacientes com doenças raras, crianças autistas, pessoas com paralisia cerebral e com cardiopatias congênitas, pacientes renais crônicos, em vulnerabilidade social, como refugiados, por exemplo, e até mesmo gestantes.
A classe de pessoas consideradas especiais para o tratamento odontológico é muito ampla, pois de acordo com a Organização Mundial da Saúde 15% da população mundial é composta de pessoas com alguma deficiência e, de acordo com a Academia Americana de Odontopediatria, a prestação de serviços dentários a pacientes especiais exige conhecimentos especializados, sensibilidade e atenção com os pacientes, além de instalações adequadas.
A professora explica que a promoção e educação em saúde bucal são importantes, pois, com procedimentos relativamente simples são evitados problemas que levam à dor, especialmente daqueles que têm algum tipo de deficiência, que muitas vezes não conseguem se expressar.
A professora lembra a dificuldade de encontrar serviços que tratam de pacientes especiais, por isso, a Forp recruta bebês, de 0 a 2 anos, para atendimento gratuito.
.