
Para conter a pandemia e evitar sucessivas ondas e surtos, é preciso entender como ela se espalha. Entre as armas que temos para fazer essa vigilância está a genômica, que verifica pequenas mutações no vírus que servem como assinaturas para rastrear o caminho que ele percorre. A testagem é outro recurso essencial, mas é preciso saber usá-la corretamente. Outra abordagem de custo baixíssimo é a crowdsourcing, que usa o celular e a colaboração da população para identificar surtos e frear a dispersão da doença.
Nesta live conversamos sobre estas vertentes e a situação atual da pandemia com três convidados. Ester Cerdeira Sabino, professora da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), foi a responsável por sequenciar pela primeira vez o genoma do coronavírus no Brasil e continua usando a genética para entender a dinâmica da epidemia, além de conduzir estudos sobre a prevalência da doença no Brasil a partir de bancos de sangue.
Lorena Barberia, pesquisadora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, traz as essenciais ciências políticas e sociais para o debate da saúde e das políticas públicas – onde erramos e o que dá para fazer, a partir dos estudos da Rede de Pesquisa Solidária.
Onicio Leal, pesquisador da Universidade de Zurique, fala de projeto pioneiro para rastreio da epidemia via crowdsourcing que ele lidera, o Epitrack, conduzido em parceria com o Collab.
Apresentação e produção: Luiza Caires
Produção audiovisual: Kleison Paiva
Edição de áudio: Guilherme Fiorentini