Newsletter Sonora #9: “Turismo de quebradas” e o relacionamento entre empresas e consumidores

Turismo na periferia e a relação entre empresas e consumidores – Fotos: Vilar Rodrigo/Wikimedia Commons e Reprodução/Freepik O chamado “turismo de quebradas” busca deixar para

 31/08/2023 - Publicado há 1 ano


Turismo na periferia e a relação entre empresas e consumidores – Fotos: Vilar Rodrigo/Wikimedia Commons e Reprodução/Freepik

O chamado “turismo de quebradas” busca deixar para trás o imaginário popular das periferias e ressignificar os espaços públicos, por meio de atividades culturais e questionamentos da história. É o que afirma a pesquisadora Milena Manhães Rodrigues, doutoranda em Turismo na Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, em entrevista à Rádio USP. Originário das periferias, o termo “quebrada” carrega o sentido de pertencimento. “Dizer quebrada evoca as potências e contradições de locais e territórios que compõem a periferia de quem fala.” Utilizando-se desse termo e de seu sentido, o Instituto Bixiga, da região central de São Paulo, desenvolve passeios na periferia da cidade chamados “Partiu quebrada”. O mesmo acontece com o projeto Caminhada das Quebradas, no bairro Ermelino Matarazzo.

Na área da cultura, uma das atrações da Rádio USP na semana passada foi o boletim Dicas Culturais, que em edição transmitida no dia 28 trouxe entrevista com o pesquisador Thiago Gil de Oliveira Virava, autor do recém-lançado livro Um Boxeur na Arena: Oswald de Andrade e as Artes Visuais no Brasil (1915-1945). O livro é resultado da tese de doutorado de Thiago Virava, defendida em 2018 na Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP

Empresas aprenderam que precisam estar próximas do consumidor para sobreviver em tempos de crise

A crise generalizada provocada pela pandemia de covid-19 mudou profundamente a relação entre marcas e consumidores, de acordo com a professora Jane Marques, do curso de Marketing da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, em entrevista à Rádio USP. “As empresas, especialmente pequenos negócios, aprenderam que precisavam estar mais próximas do consumidor e muitas tiveram que abrir canais, até canais on-line, para poder sobreviver na pandemia.” Além disso, “é notório que a pandemia fez com que muitas pessoas tivessem mais atenção e um pouco mais de zelo, de cuidado com situações mais vulneráveis”, destaca a professora.

Cobrança de streaming por compartilhamento de senhas não tem base legal, afirmam especialistas

Líder no ramo do streaming no Brasil, a empresa Netflix recebeu críticas de usuários recentemente ao implementar uma taxa de R$ 12,90 a quem compartilhar senhas com pessoas de outras residências. Para o professor Roberto Augusto Pfeiffer, da Faculdade de Direito da USP, essa atitude constitui uma modificação unilateral de cláusula contratual. “Passar a cobrar simplesmente por estar num CEP diverso da residência configura uma infração à cláusula contratual anterior, e o Código do Consumidor impede a modificação unilateral do contrato”, diz ele, em entrevista à Rádio USP.


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