USP tem quatro projetos aprovados em edital da Capes sobre os impactos da pandemia

A USP é uma das instituições com mais projetos selecionados pelo programa e receberá 16 bolsas de mestrado, 12 de doutorado e 12 de pós-doutorado e mais R$ 340 mil em recursos de custeio

 06/05/2022 - Publicado há 3 anos     Atualizado: 11/05/2022 às 17:55
Teste Covid – Foto: sns.gov.pt

 

A USP teve quatro projetos aprovados no Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) – Impactos da Pandemia, desenvolvido pela Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

O programa tem o objetivo de apoiar projetos voltados à formação de recursos humanos e ao desenvolvimento de pesquisa acadêmico-científica, no âmbito da pós-graduação, com foco em estudos sobre os impactos sociais, econômicos, culturais e históricos decorrentes da pandemia da covid-19. A USP e a Universidade Federal do Rio do Janeiro (UFRJ) são as instituições com mais projetos selecionados pelo programa.

“Todos os projetos aprovados na USP têm essa visão: preocupação com a qualidade de vida, com a saúde mental de quem foi e de quem não foi acometido pela doença e as consequências para o trabalho”, destaca o reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Junior. “Tanto o setor público quanto o setor privado vão precisar de doutores que saibam lidar com esses tipos de situações”, acrescenta.

De acordo com a Capes, a USP receberá 16 bolsas de mestrado, 12 de doutorado e 12 de pós-doutorado e mais R$ 340 mil em recursos de custeio para os seguintes projetos, ligados à Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) e à Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP):

  • Termômetro social covid-19: análise da percepção de risco, dos padrões de comportamento da população, violência e adesão às medidas de proteção consideradas no combate à pandemia no Brasil;
  • Impactos físicos e psicológicos da covid-19 na população brasileira: evidências para intervenções tecnológicas em saúde;
  • Avaliação do impacto da pandemia de covid-19 no controle de pacientes diagnosticados com diabetes mellitus;
  • A saúde mental do pós-graduando brasileiro em tempos de pandemia: agravos e estratégia para promoção.

Carlotti afirma que a ciência nunca esteve tão em evidência quanto na pandemia. “Em nenhum outro momento da história, a sociedade teve uma percepção tão nítida de que a ciência muda a vida das pessoas. A proteção individual, a rapidez de produção das vacinas, os testes necessários. Tudo isso foi amplamente noticiado”, considera.

Para o pró-reitor de Pós-Graduação, Marcio de Castro Silva Filho, “trata-se de uma demonstração da excelência das pesquisas na Universidade relacionadas à pandemia da covid-19. Recentemente, foi mostrado que a USP está entre as 20 universidades no mundo que mais produziram artigos científicos voltados à pandemia, além de desenvolvimentos tecnológicos importantes, como o respirador Inspire, por exemplo. A USP tem mostrado ampla capacidade de resposta a problemas locais, regionais, nacionais e globais, de forma a integrar grupos de pesquisa e programas de pós-graduação contribuindo para o desenvolvimento científico, tecnológico e social”.

No total, foram selecionadas 40 propostas de instituições das cinco regiões do país e que tratam de consequências da disseminação do novo coronavírus.  O início dos projetos está previsto para este mês de maio.


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