
Nesta terça-feira, dia 16, no Auditório Ariosto Mila da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, a Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento (PRIP) realizou a cerimônia de abertura da I Semana de Saúde Mental da USP 2023, que acontece até o dia 19. A iniciativa busca promover debates acerca das questões relacionadas à saúde mental na Universidade.
A escolha desta semana para a promoção do evento coincide não apenas com o calendário nacional de celebração e luta em defesa da política de saúde mental brasileira, mas também com a proximidade do primeiro aniversário da PRIP, que aconteceu no dia 5 de maio. O fato foi ressaltado pela pró-reitora de Inclusão e Pertencimento, Ana Lucia Duarte Lanna, que abriu os discursos da manhã.
“Foi um ano de muito trabalho, e esse encontro simboliza uma das nossas mais importantes frentes de ação. A comunidade USP enfrenta escalas de sofrimento bastante intensas e difíceis de serem enfrentadas, e o trabalho enorme dos colegas marca a importância que a Universidade dá a esse tema”, afirmou a pró-reitora, agradecendo o engajamento dos membros da Reitoria na construção de uma rede de apoio e acolhimento de saúde mental na USP.
A vice-reitora Maria Arminda do Nascimento Arruda parabenizou a PRIP pelo ano de atuação e elogiou a “iniciativa pioneira entre as universidades”, em suas palavras. “A Universidade é uma instituição social e tudo o que acontece no mundo acontece aqui dentro. É nosso papel buscar caminhos para solucionar problemas, e a saúde mental é uma das questões fundamentais”, disse, reafirmando a importância da Semana de Saúde Mental.
Por meio de participação remota, o reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior também deu sua contribuição ao evento: “a criação da Semana de Saúde Mental se justifica pelo aumento da tendência de problemas na saúde mental na nossa sociedade. Certamente, isso tem se refletido dentro da nossa Universidade e precisamos nos preocupar com esse assunto”.
Ele ainda anunciou a intenção da USP de contratar dez psicólogos nos próximos meses, para a criação de uma rede de uniformização do cuidado com a saúde mental, e saudou a iniciativa das brigadas, grupos de pessoas que se preocupam com a identificação de casos relacionados a problemas psicológicos na comunidade. “Quando notarmos que algum aluno está diminuindo sua performance acadêmica, isso vai gerar um sinal de alerta para a Comissão de Graduação daquela Unidade, para que um grupo de professores possa intervir e conversar com esse aluno. Queremos precocemente identificar alunos que possam estar com algum problema para tentarmos resolver”, disse, citando uma ação conjunta entre PRIP e Pró-Reitoria de Graduação como exemplo da responsabilidade de todos no cuidado com a qualidade de vida na USP.
Também compuseram a mesa a pró-reitora adjunta de Inclusão e Pertencimento, Miriam Debieux Rosa, e o diretor da Coordenadoria de Saúde Mental e Bem-Estar Social da PRIP, Ricardo Rodrigues Teixeira. O restante da programação pode ser conferido nesta matéria.