Dois rankings internacionais divulgados recentemente apontaram a posição de destaque na USP entre as instituições de ensino superior da América Latina.
No dia 23 de outubro, a organização britânica Quacquarelli Symonds (QS) divulgou a lista das melhores universidades da região e a USP está classificada como a instituição brasileira mais bem colocada: a Universidade aparece na segunda posição, atrás apenas da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Chile.
Do total de 94 universidades brasileiras ranqueadas, 13 delas estão entre as 50 melhores da região. Em relação às universidades estaduais paulistas, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) ficou na quinta colocação e a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) está na 11ª posição.
Publicado desde 2011 pela QS, o ranking classificou as 400 melhores universidades da América Latina. A USP obteve a pontuação máxima em cinco dos oito indicadores avaliados: reputação acadêmica, publicações por faculdade, quantidade de professores com doutorado, impacto na internet e rede de pesquisa internacional. No item citações científicas, a Universidade obteve pontuação 87,4 (de um total de 100); no critério reputação entre os empregadores, a pontuação foi de 99,7 e, na proporção de professor para estudante, a pontuação foi de 53,3. No cômputo geral, a média da USP foi 99,4.
Em outras classificações divulgadas pela QS neste ano, a USP também está em posição de destaque. No ranking mundial, a Universidade subiu duas posições, passando da 118ª para a 116ª colocação, a melhor classificação alcançada desde que o ranking começou a ser publicado, em 2004.
Além da classificação geral, a USP também sobressai nos rankings específicos da instituição. No QS World University Rankings by Subject, a Universidade se destacou em nove áreas, nas quais foi classificada entre as 50 melhores: Odontologia (20ª posição); Ciências do Esporte (27ª); Línguas Modernas (30ª); Engenharia de Minérios e Minas (33ª); Geografia (42ª); Arquitetura (44ª); Direito (45ª); Engenharia Civil (45ª); e Agricultura e Silvicultura (49ª).
Em 19 áreas específicas a USP ficou entre a 51ª e a 100ª posição; em outras nove áreas, entre as 150 melhores; e, em duas, entre as 200 melhores.
As 48 áreas específicas são agrupadas em cinco grandes áreas. Nessa classificação geral, a Universidade subiu posições em relação ao ano passado e foi classificada entre as 100 melhores do mundo nas cinco grandes áreas. Em Artes e Humanidades, a USP está na 76ª posição; em Engenharia e Tecnologia, na 89ª posição; em Ciências da Vida e Medicina, na 93ª; em Ciências Naturais, na 71ª; e em Ciências Sociais e Administração, na 69ª posição.
US News
No ranking das Melhores Universidades Globais, divulgado pela editora norte-americana US News, no dia 22 de outubro, a USP subiu 20 posições em relação ao ano passado, passando da 148ª para a 128ª colocação. A editora também elabora um ranking regional, no qual a USP aparece como a primeira universidade da América Latina, seguida pela PUC Chile e pela Unicamp.
No rol das instituições brasileiras, a USP lidera a classificação, seguida pela Unicamp, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal do ABC (UFABC), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).
A avaliação considera 1.500 instituições de 81 países e tem como base os dados e métricas do Clarivate Analytics InCites, com métricas relacionadas à reputação regional e global da instituição e seu desempenho na área de produção científica, levando em consideração indicadores bibliométricos como citações e publicações.
A US News elabora ainda uma classificação em 28 áreas de conhecimento. Em relação ao ano passado, 15 áreas da USP avaliadas subiram nesse ranking: Biologia Molecular e Genética (da 103ª para a 86ª posição), Ciências da Computação (da 156ª para a 144ª), Ciências Espaciais (da 135ª para a 127ª), Ciências Sociais e Saúde Pública (da 178ª para 151ª), Engenharia (da 207ª para a 175ª posição), Farmacologia e Toxicologia (da 36ª para a 26ª), Geociências (da 114ª para a 101ª), Imunologia (da 75ª para a 69ª), Medicina Clínica (da 97ª para a 85ª), Meio Ambiente e Ecologia (da 65ª para a 54ª), Microbiologia (da 37ª para a 25ª), Neurociência e Comportamento (da 117ª para a 86ª), Psiquiatria e Psicologia (da 91ª para a 86ª), Química (da 156ª para a 149ª posição) e Zootecnia (da 28ª para a 18ª).
Além disso, a USP passou a figurar em cinco novas áreas: Artes e Humanidades (206ª), Cirurgia (88ª), Economia e Negócios (243ª), Oncologia (163ª) e Sistema Cardíaco e Cardiovascular (84ª).
Cinco áreas registraram queda: Biologia e Bioquímica (da 78ª para a 79ª colocação), Ciências Agrícolas (passou do 6º para o 8º lugar), Ciências dos Materiais (da 169ª para a 216ª posição), Física (da 91ª para a 100ª) e Matemática (da 47ª para a 49ª).
Três áreas da USP, que passaram a ser avaliadas este ano, não foram classificadas: Engenharia Civil, Engenharia Elétrica e Eletrônica e Engenharia Mecânica.