Entre os dias 30 de agosto e 1º de setembro, o Programa Eixos Temáticos USP promoveu um ciclo de painéis e discussões sobre 11 temas baseados nos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) que fazem parte do projeto. São eles: Economia, Indústria, Saúde, Democracia, Educação, Cultura e Artes, Combate à Desigualdade, Agricultura e Pecuária, Cidades, Energia e Meio Ambiente.
Lançado em abril deste ano, o programa tem como objetivo identificar como a Universidade pode ajudar a resolver grandes problemas sociais com abordagem interdisciplinar, oferecer soluções que possam gerar políticas públicas embasadas no conhecimento produzido e conectar ainda mais a USP à sociedade. Cada um dos temas do programa é coordenado por dois professores da USP, que convidaram mais dez docentes para trabalharem em conjunto. Cada área deve contar, ainda, com a participação de pós-doutorandos, que estão sendo selecionados por meio de um edital lançado em junho deste ano e cujo resultado será divulgado no próximo dia 12 de setembro.
As palestras foram apresentadas pelos coordenadores de cada uma das áreas, que apontaram reflexões, estágios do conhecimento e prioridades sobre o trabalho que está sendo desenvolvido pelos grupos de pesquisadores. O evento, realizado no auditório da Biblioteca Brasiliana, fez parte da programação do seminário USP Pensa Brasil.
“Vivemos, hoje, um momento social importante, em que a Universidade deve ampliar sua interação com a sociedade. O Programa Eixos Temáticos traduz a vontade da USP de desenvolver políticas públicas em temas nos quais temos expertise. São reflexões que irão gerar resultados”, destacou o reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior, na abertura do evento.
“Este é um programa vivo, em autoconstrução, que estimula o entendimento da construção coletiva, cada vez mais vista como o caminho virtuoso da obtenção de sinergias produtivas a partir da excelência dos quadros da Universidade”, definiu o coordenador-geral do programa e chefe de Gabinete da Reitoria, Arlindo Philippi Junior.
Para o diretor do Instituto de Biociências (IB) e assessor do Gabinete do Reitor, Marcos Buckeridge, “as apresentações mostraram visões dos eixos temáticos para a comunidade e, ao mesmo tempo, o fizeram através de uma visão coletiva dos grupos, que se reuniram e discutiram para que as apresentações fossem preparadas”. Além disso, a comunidade universitária teve a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o trabalho que está sendo realizado pelos pesquisadores.
“A audição interna será essencial para capturarmos e integrarmos as diferentes culturas científicas e intelectuais dos temas que escolhemos. É um programa que se autoconstrói: informa a comunidade, produz documentos e estabelece um pensamento estruturado sobre como melhorar as políticas públicas em temas que são de extrema importância para o Brasil”, considerou Buckeridge.