Campus de Ribeirão Preto inaugura banco de embriões para pesquisa

A Prefeitura do Campus da USP em Ribeirão Preto (PUSP-RP) inaugurou, no dia 6 de outubro, o Laboratório de Criopreservação do Biotério Geral. Criopreservação é o processo de congelar células vivas, como oócitos, espermatozoides e embriões de animais de laboratórios – ratos e camundongos.

 06/11/2015 - Publicado há 9 anos     Atualizado: 24/04/2018 às 10:57
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Laboratório de preservação de células vivas já conta com 12 linhagens congeladas e mais de 1657 embriões

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(Da esq.p/dir.) O professor da FMRP, Hélio César Salgado; o presidente da Comissão Assessora do Biotério Geral, Dario Simões Zamboni; o docente da FMRP, João Santana; o reitor Marco Antonio Zago; e o prefeito do campus de RP, Osvaldo Luiz Bezzon, na cerimônia de descerramento da placa

A Prefeitura do Campus da USP em Ribeirão Preto (PUSP-RP) inaugurou, no dia 6 de outubro, o Laboratório de Criopreservação do Biotério Geral. Criopreservação é o processo de congelar células vivas, como oócitos, espermatozoides e embriões de animais de laboratórios, como ratos e camundongos.

O novo laboratório instalado em Ribeirão Preto é a segunda unidade do serviço que, até então, só existia no campus de São Paulo. O local já conta com 12 linhagens congeladas e mais de 1657 embriões. “Espera-se aumentar ainda mais o padrão de qualidade das espécies, gerando animais sadios e conferindo experimentos mais fidedignos e éticos pela redução do número de animais”, diz o chefe técnico do Serviço de Biotério, Helder Tambellini.

O espaço será utilizado, também, para congelar as mais de 80 linhagens transgênicas do Centro de Criação de Camundongos Especiais da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). A outra finalidade, diz Tambellini, é ser um banco de embriões das diversas linhagens de ratos e camundongos existentes nos biotérios da USP.

As atividades serão coordenadas pela bióloga e técnica de laboratório Alina Ozório de Oliveira, graduada em Ciências Biológicas pela USP, e conta com colaboração da Divisão de Apoio da PUSP-RP.

Para atender à nova demanda, além da coordenadora, o médico veterinário José Irapuan de Araújo, ambos do Biotério Central, foram treinados pela doutora do Centro de Bioterismo da Faculdade de Medicina (FM), Juliana Bortolatto; pela doutora do Instituto Gulbenkian de Ciência de Portugal, Joana Margarida Bom, e pelo diretor da Divisão de Pesquisa do Centro Multidisciplinar para Investigação Biológica (CEMIB) da Universidade de Campinas (Unicamp), Luiz Augusto Côrrea Passos.

Para o reitor da USP, Marco Antonio Zago, que participou da cerimônia de inauguração, os serviços de Biotério avançaram e ganharam reconhecimento nos últimos anos.

Zago lembrou que, quando foi pró-reitor de Pesquisa, entre 2010 e 2013, ficou impressionado com o número de biotérios na USP, 190 ao todo, e viu a necessidade de se investir em recursos mais avançados, como a criação desse Laboratório. “O próximo passo será disponibilizar estrutura computacional com sistemas de alto desempenho para os pesquisadores. A USP tem de se organizar e disponibilizar de forma eficiente esses recursos”, destacou.

Infraestrutura

O Laboratório de Criopreservação possui quatro salas distribuídas em mais de 120 metros quadrados, sendo uma para a realização dos procedimentos; duas para alojamento dos animais, além de uma quarta sala para o laboratório de genotipagem. O Laboratório atenderá todas as Unidades da USP do campus de Ribeirão Preto que possuem animais de laboratório, como ratos e camundongos, e desejam congelá-los.

O Laboratório recebeu recursos da Pró-Reitoria de Pesquisa, da PUSP-RP, da FMRP, do Centro de Pesquisas em Doenças Inflamatórias (CRID/CEPID), além do Hemocentro de Ribeirão Preto, que cedeu uma máquina mais moderna para congelamento de embriões.

O novo espaço fica no Biotério Geral, vinculado à Divisão de Apoio da PUSP-RP (Avenida Bandeirantes, 3900, no campus de Ribeirão Preto).

(Com informações e foto do Serviço de Comunicação Social do Campus de Ribeirão Preto)


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