Obras da EDUSP e de docentes da FFLCH recebem Prêmio Jabuti

A pró-reitora de Cultura e Extensão Universitária, Maria Arminda do Nascimento Arruda, esteve presente à cerimônia de entrega do prêmio, considerado o mais importante do país.

 05/11/2010 - Publicado há 14 anos
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(da esq. p/ dir) Nadya Araujo Guimarães, co-organizadora do livro Trabalho Flexível, Empregos Precários?, a pró-reitora de Cultura e Extensão Universitária, Maria Arminda do Nascimento Arruda, e Liliana Segnini, autora de um dos artigos da obra vencedora

Foi realizado na noite desta quinta-feira, 4 de novembro, na Sala São Paulo, o evento de entrega do prêmio Jabuti aos vencedores de suas 21 categorias. Em sua 52ª edição, este ano, o prestigioso prêmio Jabuti, cuja chancela é da Câmara Brasileira do Livro, é considerado o mais importante reconhecimento literário no país.

A Editora da Universidade de São Paulo (EDUSP) obteve o primeiro lugar em duas categorias do Jabuti, com os livros Obra Científica de Mario Shönberg (categoria Ciências Exatas, Tecnologia e Informática), com coordenação de Amélia Hamburger, e Trabalho Flexível, Empregos Precários? Uma Comparação Brasil, França e Japão (categoria Economia, Administração, Negócios), com organização de Nadya Araujo Guimarães, Helena Hirata e Kurumi Sugita.

A pró-reitora de Cultura e Extensão Universitária, Maria Arminda do Nascimento Arruda, esteve presente à cerimônia de entrega do prêmio Jabuti na condição de representante do reitor João Grandino Rodas. A pró-reitora subiu ao palco da Sala São Paulo em companhia de Nadya Araujo Guimarães e Liliana Segnini, respectivamente co-organizadora e autora de um dos artigos da obra vencedora Trabalho Flexível, Empregos Precários?.

Para receber a estatueta do Jabuti pela vitória do livro Obra Científica de Mario Shönberg foram chamados o diretor-presidente da EDUSP, Plinio Martins Filho, acompanhado de Ernest W. Hamburger, que representava a autora Amelia Hamburger.

Outros professores da USP tiveram seus trabalhos reconhecidos na premiação do Jabuti 2010. Na categoria Tradução, os três primeiros lugares ficaram com docentes da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Mamede Mustafa Jarouche foi o vencedor pela tradução de O Leão e o Chacal Mergulhador, Carlos Alberto Fonseca por traduzir Canção do Venerável e Maurício Dias pelo seu trabalho de tradutor do livro Trabalhar Cansa, de Cesare Pavese.

Já na categoria Ciências Humanas, o professor Lúcio Kowarick, do Departamento de Ciência Política da FFLCH, foi o primeiro colocado pela publicação de sua obra Viver em Risco.

Os aficcionados pela Literatura também puderam conhecer nesta quinta-feira os vencedores da cobiçada láurea Livro do Ano, nas categorias ficção e não-ficção: o escritor, cantor e compositor Chico Buarque de Holanda, com o romance Leite Derramado, e a psicanalista Maria Rita Kehl, pela obra O Tempo e o Cão, levaram para casa, cada um, R$ 30 mil pela conquista.

(Jorge Vasconcellos, especial para a Sala de Imprensa / Fotos: Cinzia Araujo)


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