Com o objetivo de congregar estudantes de graduação e de pós-graduação e professores visitantes, a Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional (Aucani) promoveu, no último dia 23 de março, o Evento de Integração dos Alunos Internacionais da USP, no auditório da Biblioteca Brasiliana, na Cidade Universitária, em São Paulo.
O encontro também contou com o depoimento de alunos brasileiros que fazem intercâmbio no exterior, além de apresentações de dança e do grupo de canto “Acappolli”, formado por alunos da Escola Politécnica.
A USP mantém parcerias com universidades do mundo todo, proporcionando aos estudantes a chance de enriquecer sua formação e conhecer a realidade e a cultura de outros povos. Em 2016, só no que tange aos cursos de graduação, 2.589 alunos da Universidade foram para o exterior e 1.625 estrangeiros vieram realizar parte de seus estudos na Instituição.
“A mobilidade acadêmica é importante para fazer da USP um ambiente plural e internacional”, reforçou o presidente da Aucani, Raul Machado Neto. Os convênios que envolvem mobilidade já somam 977, e esse trabalho, afirma o professor, vem sendo aprimorado gradativamente.
Uma das participantes do encontro foi a estudante Brenda Maybee Sanchez, que veio do Peru para estudar no Instituto de Psicologia (IP). “A USP abre as portas para intercambistas de todas as partes do mundo, e estou ansiosa para poder compartilhar as minhas histórias e aprendizagens”, afirmou.
A alemã Marthe Lüebbers estuda na Holanda e também acabou de começar seu período de intercâmbio na USP. Além da qualidade do ensino da Universidade, a futura psicóloga explicou que escolheu o Brasil por ser um país muito bonito, com muito verde e um ótimo clima, e ainda elogiou a hospitalidade e o bom humor dos brasileiros.
Já o angolano Gariano Kelson Cacheque, estudante do curso de Relações Internacionais e que está há cerca de um ano no Brasil, frisou a importância dessa etapa em sua vida: “essa experiência mudou muito a maneira como eu penso. Eu era muito intolerante a certas questões e tive que me adaptar às diversidades. Hoje sou muito feliz”.
(Com informações do Jornal da USP / Fotos: Cecília Bastos – USP Imagens)