O MIS SP começou suas atividades organizando seus projetos de acordo com parâmetros acadêmicos, em convênio com a USP. Olga von Simson e Ieda Brito, que trabalharam na pesquisa do “Carnaval Paulistano”, eram estudantes de pós-graduação na época e inicialmente nem sabiam onde encontrar seus entrevistados. Ainda assim, buscando as origens do samba urbano, elas mapearam uma área da cidade que inclui, além da Barra Funda, os territórios do Bixiga e da Baixada do Glicério, ambos na região central. Na década seguinte, em diálogo com o trabalho do jornalista e sociólogo Muniz Sodré, a arquiteta e urbanista Raquel Rolnik identificaria essas três regiões como importantes territórios negros de São Paulo.
