Os romanos – e, antes deles, os gregos – legislaram incansavelmente contra a corrupção. Na Antiguidade e ao longo de todo o período medieval, sempre houve leis para combater diferentes tipos de comportamento corrupto, desde a vantagem indevida obtida por um funcionário público até o desvio de recursos públicos. “Para os antigos, a corrupção era fator de preocupação porque ela afetava a coisa pública e o bem comum”, afirma a professora Maria Filomena Coelho, da Universidade de Brasília (UnB).
Maria Filomena fala sobre esse tema no mais recente episódio – de número 10 – da série de podcasts Estudos Medievais, produzida pelo Laboratório de Estudos Medievais (Leme) da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP. No podcast – intitulado A Corrupção na Idade Média -, a professora aborda os diferentes sentidos atribuídos à corrupção na Antiguidade e na Idade Média, além de analisar os métodos e as fontes adequadas para o estudo desse assunto e os cuidados que os historiadores devem tomar ao investigá-lo.
Criado em 2005, o Laboratório de Estudos Medievais tem como objetivo reunir pesquisadores da história medieval do Brasil e do exterior. Ele possui núcleos na USP e em outras oito universidades do País, as Universidades Estadual de Campinas (Unicamp) e Federais de Minas Gerais (UFMG), Goiás (UFG), São Paulo (Unifesp), do Triângulo Mineiro (UFTM), da Fronteira Sul (UFFS), dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e de Ouro Preto (Ufop).
O podcast A Corrupção na Idade Média, da série Estudos Medievais, está disponível na plataforma Spotify. Clique aqui ou no player abaixo para ouvir o episódio:
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